AconteceuÚltimas Notícias

4º Multipropriedade Summit debateu gestão hoteleira

Renomados profissionais participaram desse painel explicando as principais diferenças entre o gestor tradicional e o de multipropriedade

Direto de Balneário Camboriú (SC) – Esse painel terminou agora há pouco faz parte da grade de programação da 4ª edição do Multipropriedade Summit que teve início hoje. O evento que é promovido pela revista e portal Turismo Compartilhado, acontece no centro de eventos Ocean Place em Balneário Camboriú (SC) e prossegue até amanhã com visitas técnicas. Participaram desse painel Hospitalidade & Experiência: gestão hoteleira na multipropriedade, Luciana Kuzuhara, Gerente Sênior de Novos Negócios para o Brasil da Wyndham Hotels & Resorts, Rafael Delgado, Head de Operações e Implantação da Livá Hotéis e Leonardo Ruffo, Diretor de Vacation Club · MME – Maceió Mar Empreendimentos. Quem moderou esse painel foi Juarez Tavares, CEO da Magia Parks & Resorts que começou perguntando aos painelistas: Quais as principais diferenças entre o gestor tradicional e o de multipropriedade?

Publicidade
Desbravador

Luciana começou destacando alguns dos empreendimentos que a Wyndham faz a gestão e conta com 20 contratos assinados na modalidade de multipropriedade. “A Wyndham tem em seu DNA os hotéis de lazer e business em franquias, assim como no modelo de gestão de multipropriedade. Tem cliente que compra num primeiro momento para uso dele, depois para intercambio e de pool de locação. Trabalha com a gestão na prestação de contas e a transparência é muito importante nessa operação e atendimento a dúvida dos proprietários são nossos grandes diferenciais”, destacou Luciana.

4º Multipropriedade Summit debateu gestão hoteleira
Luciana Kuzuhara, Gerente Sênior de Novos Negócios para o Brasil da Wyndham Hotels & Resorts
Publicidade
Equipotel

Segundo ela, saber o que um empreendimento de multipropriedade é de extrema necessidade para quem deseja incorporar. “Antigamente encontrávamos incorporadores que não se preocupavam de imediato na administração do empreendimento. Quando ele entrava em operação, gerava uma grande insatisfação junto aos proprietários, pois os serviços não eram entregues. Essa realidade mudou muito e hoje já é um negócio bem pensado pelos incorporadores”, assegura Luciana que disse que na própria venda da cota tem que encantar o cliente, ser bem pensado os mimos e definir a administradora.

Em seguida, Rafael disse que uma vez o hóspede dentro do empreendimento, o conceito final é o mesmo de receber uma boa experiência, independente se for na hotelaria convencional ou da multipropriedade. “Mas quando pensamos em grandes resorts ligados a parques, se nota as diferenças, pois existem muitos mimos que alguns possuem e outros necessitam pagar para ter acesso. Na Livá e na Átrio, temos operações distintas, pois necessitamos atender interesses distintos, como por exemplo, temos uma central de férias com uma forte interação de nossos clientes”, revelou Rafael.

4º Multipropriedade Summit debateu gestão hoteleira
Rafael Delgado, Head de Operações e Implantação da Livá Hotéis
Publicidade
Husqvarna

Segundo ele, a Livá investe bastante energia, gasta tempo e recursos na gestão do proprietário, pois essa gestão tem que ser bem próxima. “O cliente vai cancelar o contrato, mas está devendo condomínio, assim como a cota adquirida, sendo necessário resolver essa equação. É importante ter em mente que: Na hotelaria quem sustenta a operação é a diária média, mas na multipropriedade quem sustenta é o condomínio. E outro cuidado básico necessário é definir o software de gestão”, enfatizou Rafael.

Rufino lembrou que o MME é o maior grupo hoteleiro de Alagoas com mais de 1200 UHs, de várias categorias e atua no mercado desde 1989. “Mantemos nossas raízes na hotelaria, mas entramos na multipropriedade como uma forma de fidelizar os hóspedes e manter nosso crescimento. Temos que ter em mente que hóspedes da hotelaria convencional e de multipropriedade requer benefícios diferentes. O proprietário da cota adquirida muitas vezes quer dar palpite na operação, quer ser ouvido e necessita de atenção. Fazer o cliente ter o uso do produto adquirido, é um ponto crucial, assim como alinhar as expectativas com o time para quando o cliente chegue no hotel, ele seja surpreendido, como por exemplo, usando inteligência artificial.  E ele finalizou deixando uma mensagem: “Aprender na prática sai mais caro, é necessário ter expertise para a gestão de um empreendimento no modelo de multipropriedade. O cliente tem que ter benefícios diferentes”, concluiu o painel Rufino.

Publicidade
Clima ao Vivo
4º Multipropriedade Summit debateu gestão hoteleira
Leonardo Ruffo, Diretor de Vacation Club · MME – Maceió Mar Empreendimentos

A reportagem da Revista Hotéis viaja a Balneário Camboriú (SC) para cobrir esse evento a convite da revista e portal Turismo Compartilhado e se hospeda no Brava Mundo Hotel Boutique

Publicidade
Harus

Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
CLICK AQUI PARA ESCOLHER O IDIOMA DA LEITURA
error: ARQUIVO NÃO AUTORIZADO PARA IMPRESSÃO E CÓPIA