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CNC projeta crescimento de 2,4% no turismo em 2024

Ainda de acordo com a Confedereção Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o setor de serviços deve crescer 2% neste ano

A CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo projeta que, em 2024, deve haver aumento de 2,4% no turismo e de 2% nos serviços. No primeiro trimestre deste ano, o setor de serviços registrou crescimento de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem, dia 14 de maio, pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, março teve crescimento de 0,4% nos serviços, o que reverteu parcialmente a queda, observada em fevereiro deste ano, de 0,9%. No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, houve queda de 2,3%, interrompendo uma sequência de duas altas.

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Atividades ligadas ao investimento empresarial, como serviços de comunicação (com aumento de 4%) e serviços técnico-profissionais (crescimento de 3,8%), impulsionaram o crescimento no mês. O setor de serviços está 12,1% acima do nível pré-pandemia, o que reflete uma recuperação consistente. No acumulado de 12 meses, os reajustes de preços nas atividades do setor terciário ainda ocorrem em ritmo superior ao da média do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, com oscilação média mensal de 0,10% em março, a menor taxa de variação desde março de 2020 (quando houve redução de 0,14%).

Para o Presidente da CNC, José Roberto Tadros, “os dados indicam um caminho de crescimento consistente para os setores de serviços e turismo em 2024, mas que depende, ainda, da manutenção do ritmo de redução das taxas de juros”, afirma. Ele aponta, no entanto, que a economia brasileira ainda enfrenta desafios, como mostrou a ata do Comitê Monetário do Banco Central, divulgada em 13 de maio, a respeito da incerteza do cenário externo e da necessidade de uma política monetária que reforce a dinâmica desinflacionária.

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Turismo em ascensão

A PMS apontou que o volume de receitas do turismo aumentou 0,2% em março, marcando o quarto mês consecutivo sem taxas negativas. Conforme o Economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes, a redução dos preços das passagens aéreas durante a alta temporada contribuiu significativamente para esse crescimento, com uma retração de 32% no preço médio das passagens aéreas entre janeiro e março deste ano.

Segundo Bentes, esse cenário positivo é influenciado pelo turismo internacional. Entre os dez maiores emissores de visitantes ao Brasil, responsáveis por 82% do total de estrangeiros, apenas os turistas argentinos visitaram o Brasil em menor quantidade que na temporada anterior, com uma queda de 13,6%. No total, quase 2,5 milhões de turistas estrangeiros desembarcaram no Brasil durante a última alta temporada, de novembro a fevereiro.

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João Bernardes

João Bernardes é Repórter da Revista Hotéis

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