Hotéis Nacional Inn de Porto Alegre já registram 50% de ocupação
Empreendimentos diversificaram serviços para atender público e gerar receita após inundações
Dois meses após o início das enchentes no Rio Grande do Sul, hotéis de Porto Alegre, capital do estado, já estão em ritmo de retomada. As unidades da rede Nacional Inn na cidade, por exemplo, estão registrando ocupação diária de até 50%.
Segundo Ricardo Aly, Diretor de Vendas, Marketing e Distribuição da Nacional Inn, “nosso público segue sendo business, com destaque para voluntários ou funcionários de empresas dedicados a reconstruir a cidade. A rede possui duas unidades na região do centro histórico da capital gaúcha, muito próximas do centro decisor do QG da reconstrução da cidade como prefeitura, secretarias, administração pública em geral, além de hospitais e do Fórum”, ele conta.
Ambas as unidades não foram atingidas pelas inundações e seguem operando com 100% do inventário. O entorno dos hotéis também já retomou o funcionamento. “Mesmo não tendo fechado, nós nos adaptamos para o momento, tanto para atender os hóspedes como para gerar receita”, diz Aly. A rede implementou ações como tarifa solidária para voluntários, tarifa long stay, pensando no público que precisa de estadas mais longas, ampliação do serviço dos restaurantes para também atender o público externo, além de ter adaptado algumas salas de eventos em coworkings.
Otimismo para os próximos meses
Os dois hotéis já perceberam crescimento na procura e fechamento de hospedagens pelo público de eventos. “Temos eventos confirmados na cidade nos meses de agosto, como a Expoagas e a Expointer, e em setembro a Meia Maratona Internacional. Os participantes já estão fazendo reservas”, conta o Diretor.
O momento é de muito otimismo, segundo o Executivo. “Precisamos impulsionar a retomada da capital e de todo o estado. É importante comunicarmos que a cidade já está apta para receber o público corporativo e de turismo novamente”, ressalta.
Todos os pontos turísticos de Porto Alegre já reabriram e estão atendendo o público normalmente, exceto a Casa da Cultura Mario Quintana e o Cais Embarcadeiro.
