Hotel Fazenda Areia Que Canta, conforto e sustentabilidade
O empreendimento localizado em Brotas (SP) possui uma boa infraestrutura e serviços e forte preocupação com a sustentabilidade
Numa visão empreendedora, o casal de descendente de italianos José e Andrelina resolveram em 1994 abrir a fazenda Tamanduá localizada cerca de 12 quilômetros de Brotas (SP) para a visitação pública. Cada visitante pagava R$ 5,00 para conhecer a fazenda e era oferecido café, bolo e suco aos turistas. A renda extra ajudava o casal a cobrir as despesas, tendo em vista que o árduo trabalho na atividade agropecuária não era suficiente. Além disso, era uma maneira que o casal encontrou para mostrar as belezas naturais da fazenda e incentivar o turismo local.
Nessa época, a cidade de Brotas, distante cerca de 270 km da capital paulista já começava a se preocupar com o turismo sustentável. E aos poucos, o número de visitantes foi aumentando e o simples café já não era suficiente para atender a demanda que passou para um restaurante. Muitos pedidos começaram a surgir para a hospedagem que iniciou em 2000, com 12 apartamentos. O nome Hotel Fazenda Areia Que Canta é em razão da nascente de água descoberta nos anos 40 e que tem vazão de 50 a 70 mil litros de água pura e cristalina por hora. Ela faz parte do aquífero Guarani e abastece o Rio Tamanduá que cai no Rio Jacaré Pepira, o principal rio dos esportes radicais de Brotas. Ao esfregar a areia branca e fina de grãos de quartzo entre as mãos, ela produz um som parecido com alguns instrumentos musicais como a cuica ou um pássaro.
Jóia da natureza
Com essa ‘joia da natureza’ nas mãos, o hotel começou a atrair um público ainda maior e com isso necessitou investir cada vez mais em infraestrutura e serviços. E hoje o Areia Que Canta se destaca como um dos melhores hotéis Fazenda do Brasil. Os quartos são bem amplos e contam com uma moderna infraestrutura e isso inclui: bom chuveiro, amenities, enxoval de cama e banho, frigobar, ar condicionado, além de um bom colchão e uma TV com uma variada opção de canais a cabo. A área de lazer é bem completa e os visitantes podem aproveitar as piscinas cobertas e descobertas, praticar vários tipos de esportes nas quadras, como tênis, vôlei, beach tênis, entre outros.
Uma grande lagoa proporciona à prática de vários tipos de esportes como caiaque, standup, pedalinho e pesca esportiva. No local também tem uma mini tirolesa, um balanço e um toboágua que garante muita diversão, assim como uma ponte pênsil que atravessa a lagoa e ponto de registro em fotos. As bicicletas são liberadas de cortesia para os hóspedes fazerem seus passeios. E quem desejar não fazer nada, pode deitar numa das várias redes amarradas debaixo de árvores e descansar à sombra ao som da natureza. Somada a infraestrutura se encontra um spa que proporciona massagens relaxantes e ainda há uma piscina exclusiva para os clientes. Ao lado existe uma academia de fitness com modernos equipamentos para quem deseja manter a forma física. Existe ainda, salão de evento, salas de jogos, capela e um museu contando um pouco da história da fazenda. Uma loja comercializa vários produtos regionais, como pinga, doce, mel, salames, biscoitos, entre outros, o que gera renda aos produtores da região.
O Circuito Fazendinha é um espaço para a educação de crianças e os adultos que podem dar comida na boca de cabras, ovelhas e vacas. Outro espaço que chama à atenção é a horta orgânica que a matriarca da família, Dona Andrelina, ajuda a cuidar e prepara deliciosas saladas para quem visita o local. Boa parte das hortaliças consumidas no hotel, como alface e couve, além de várias outras verduras, são dessa horta.
Preocupação ambiental
Esse é um dos principais diferenciais desse hotel fazenda que mantém cerca de 25% de APP – Áreas de Preservação Permanente próximas aos rios e reservas legais. Alguns anos atrás, o hotel fez o plantio de mais de 30 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e do Cerrado. Entre as espécies plantadas estão jatobá, sibipiruna, cedro, cabreúva, angico, canafístula e ingá. Várias mudas de mogno estão crescendo no terreno arenoso e serão usadas para comercialização da madeira. As novas árvores compartilham áreas com espécies centenárias, como dois jatobás na trilha para a Areia Que Canta. A fazenda implantou há vários anos atrás o tratamento de água e esgoto. Todo o material reciclável, como papel, papelão, latas e vidro é reciclado e doado para um morador da cidade. As sobras de alimentos orgânico são entregue a um vizinho que cria porcos e outros animais.
Energia limpa e renovável
Em busca desse recurso valioso, o hotel começou a implantar em 2020 painéis de energia fotovoltaica. Hoje conta com 320 placas em três parques solares que geram de 12 a 14 mil kilowatts de energia por mês, suficientes para abastecer de 80% a 90% do consumo do hotel que oferece pensão completa. Isso inclui um farto café da manhã com uma grande variedade de frutas, pães caseiros, ovos mexidos, fritos e omeletes, tapiocas preparadas na hora e deliciosas, bolos caseiros, frios e sucos. O buffet do almoço e jantar é bem farto também, assim como o chá da tarde. Podem ser encontrados vários produtos para quem é vegano ou vegetariano, assim como produtos para quem tem intolerância à lactose.
O hotel aceita day-use e exceto a hospedagem, os clientes podem usar toda a infraestrutura de lazer e as refeições, assim como a visita a nascente. Ela fica cerca de 3 km e pode ser acessada a pé, de carro próprio ou na kombi que o hotel disponibiliza, mas todas as visitas dever ser guiadas. Quem gosta de viajar com seus animais, o Areia Que Canta é pet friendly.
Confira na galeria de imagens abaixo mais alguns ambientes do hotel fazenda Areia Que Canta.
