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HotelInvest apresenta prévia do Panorama da Hotelaria Brasileira

Dados mostram o desempenho do mercado hoteleiro no segundo trimestre do ano

A HotelInvest, com o apoio institucional do FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, acaba de lançar a prévia trimestral do Panorama da Hotelaria Brasileira, com foco nos dados do segundo trimestre e do acumulado do primeiro semestre de 2024, permitindo uma comparação de desempenho com os últimos cinco anos. Além disso, apresentam também neste estudo, a média móvel de 12 meses da ocupação e da diária para cada uma das capitais analisadas no estudo.

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Nessa edição, foi estudado o desempenho de 207 hotéis, que somam 35.949 UHs em 10 cidades brasileiras (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo).

Diferentemente dos três primeiros meses do ano, o segundo trimestre de 2024, de modo geral, foi mais aquecido para as capitais que são analisadas no Panorama. Considerando a amostra estudada, a ocupação e a diária média tiveram um crescimento de 2,6% e 8,2%, respectivamente, fazendo com que o RevPAR saltasse em 11,0% em relação ao mesmo período de 2023.

Olhando cidade a cidade, com exceção de Porto Alegre – que foi gravemente afetada pelas chuvas durante o mês de maio – e do Rio de Janeiro – que manteve a ocupação estável -, as demais capitais analisadas apresentaram aumento da taxa de ocupação de abril a junho de 2024 comparado com os mesmos meses do ano anterior, com destaque para Salvador (+11,2%) e Recife (+22,2%), que contaram com eventos relevantes que movimentaram a hotelaria local. Com relação à diária média, Brasília e Recife se destacaram com um aumento de tarifa de 24,0% e 10,1%, respectivamente, justamente por conta da pressão de demanda na região.

HotelInvest apresenta prévia do Panorama da Hotelaria Brasileira
Salvador apresentou um aumento na taxa de ocupação entre abril e junho de 2024 – Pixabay/GustavoBoulhos.
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Ao analisar o acumulado do semestre de 2024, o RevPAR dos mercados estudados está 5,4% maior que os primeiros seis meses de 2023, puxado por um incremento real de 6,5% de tarifa, enquanto a ocupação teve uma leve queda (1,1%) devido a um primeiro trimestre mais arrefecido nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que têm bastante peso na amostra analisada.

Como destaques positivos de topline do primeiro semestre de 2024, há Recife, Salvador e Brasília, que conseguiram não apenas crescer em ocupação (17,5%, 6,2% e 5,9%, respectivamente), como também tiveram incrementos robustos de diária (10,4%, 11,7% e 15,0%, respectivamente), superando o nível de tarifas de capitais importantes, como Belo Horizonte e Curitiba.

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Para o segundo semestre, há a expectativa de que a demanda pressione os hotéis por conta do calendário de convenções e eventos das capitais, além dos shows internacionais já agendados, como o do Bruno Mars. Assim, espera-se que haja um leve incremento de ocupação e que as tarifas tenham um crescimento mais forte do que o que foi visto no começo de 2024.

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João Bernardes

João Bernardes é Repórter da Revista Hotéis

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