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KPMG lista 20 prioridades para a retomada econômica do turismo

Em 2019, o turismo representava 10,4% do PIB mundial. No Brasil, a participação no Produto Interno Bruto (PIB) era de 7,7%, com alta empregabilidade, mas com crescimento estagnado. Além disso, antes da pandemia, o volume de turistas internacionais se mantinha em torno de 6,6 milhões anuais e o turismo doméstico apresentava leve crescimento e 93% dos visitantes eram locais. A visitação a Unidades de Conservação Federais cresceu 24% de 2018 para 2019, chegando à marca de 15 milhões de visitantes. Em 2019, os turistas brasileiros gastaram em viagens no exterior USD 17,6 bilhões, enquanto turistas estrangeiros gastaram no Brasil USD 5,9 bilhões. Com a crise da pandemia, o PIB global do turismo caiu pela metade, com uma perda de 62 milhões de empregos. No Brasil, as perdas totais no setor somam R$ 243 bilhões até janeiro de 2021. As receitas do turismo doméstico diminuíram em 45%, enquanto as receitas do turismo internacional diminuíram em 69%.

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Esses dados estão no “Guia de Retomada Econômica do Turismo”, uma publicação elaborada em conjunto com o Ministério da Economia, o Ministério do Turismo, o G20 (20 associações mais importantes de empresas de hotelaria e de lazer no Brasil) e a KPMG. O conteúdo analisa a atual situação do setor de turismo e as iniciativas de recuperação do turismo implementadas em outros países e traz uma lista de 20 prioridades estratégicas a serem implementadas para a recuperação e transformação do setor.

KPMG lista 20 prioridades estratégicas para a retomada econômica do turismo
Guia lista 20 prioridades estratégicas para a recuperação econômica do turismo no curto prazo (Foto: Pixabay/Jeshoots)

De acordo com Maurício Endo, sócio-líder de Governo da KPMG no Brasil, “Para superar os atuais desafios impostos ao turismo, recuperar mercado e fazer a retomada acontecer, o setor precisa manter a colaboração público-privada e fortalecer estratégias direcionadas para a melhoria da digitalização, inovação e sustentabilidade. Nesse sentido, este guia identifica, por meio de uma análise de impactos em toda a cadeia de valor nas distintas regiões do País, da opinião de especialistas internos e externos à KPMG, e das melhores práticas internacionais, as iniciativas estratégicas direcionadas à recuperação da indústria e sua transformação sustentável no médio e longo prazo. O avanço da vacinação já está contribuindo para a retomada de viagens nacionais e internacionais para o segmento de turistas, familiares e parentes, porém o tráfego corporativo se recupera mais lentamente devido à transformação que teve durante a pandemia e a necessidade de mitigar riscos a seus funcionários”.

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Segundo Thais Balbi, sócia de estratégia da KPMG e responsável pelo projeto, este é o momento de fortalecimento do país como um destino relevante para o turista brasileiro, promovendo os conteúdos e experiências características de cada região. Em 2019 o brasileiro gastou USD 17,6 bilhões com o turismo internacional e com as restrições de viagem, parte desses gastos podem ser revertidos para o turismo nacional, fortalecendo a economia local. Os trabalhos, desenvolvidos pela área de Estratégia da KPMG (GSG), fortalecem a empresa no setor privado e em novas iniciativas que estão por vir.

O Guia lista 20 prioridades estratégicas para a recuperação econômica do setor no curto prazo, assim como para alavancar e transformar o setor no médio e longo prazos.

Para a recuperação econômica do setor, as seguintes prioridades precisam ser endereçadas

1- Incentivar ações de promoção do turismo doméstico

2- Fortalecer o turismo de viagens de curta duração e para lugares próximos aos grandes centros urbanos

3- Ampliar o prazo das medidas governamentais adotadas durante a pandemia

4- Prover mecanismos de liquidez para a cadeia do setor, buscando garantias pela projeção de grandes empresas

5- Prover produtos financeiros para a sobrevivência da cadeia do turismo, com prioridade às Pequena e Média Empresa (PMEs)

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Para alavancar e transformar o setor, as seguintes iniciativas mais estruturantes devem ser endereçadas

1- Disseminar as melhores práticas sobre produtos turísticos para as diferentes regiões, destinos, rotas e roteiros turísticos do Brasil

2- Incentivar a adoção de “Calendário de Eventos” adaptado à realidade de cada região

3- Impulsionar o ecoturismo com foco nas principais unidades de conservação do país

4- Fortalecer o marketing digital com apoio das distribuidoras de turismo

5- Prover segurança e assistência ao turista

6- Desenvolver mecanismos de investimentos para promoção do setor priorizando hospedagem e lazer

7- Certificar os estabelecimentos dos principais destinos turísticos com protocolos e selos

8- Desenvolver o turismo sustentável e social promovendo novas experiências e referências para o País

9- Promover a transformação digital integrando físico e digital no mesmo ambiente

10- Promover programas e incentivos para redução de custo das empresas aéreas, com vistas à recuperação e aumento da malha aérea do país

11- Promover incentivos para atração de investimentos para o turismo náutico

12- Ter uma plataforma com os principais destinos integrando a cadeia do setor

13- Desenvolver uma plataforma de informações sobre turistas no Brasil (Data Driven)

14- Ampliar a conectividade em cidades turísticas com Wi-Fi e Internet banda larga

15- Fortalecer o ecossistema de inovação do turismo impulsionando os hubs de startups e as universidades

O conteúdo está disponível na íntegra neste link.

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