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LASOS Summit 2024 tem início no Rio de Janeiro

Evento promovido pela RCI reúne executivos da indústria da propriedade compartilhada

Direto do Rio de Janeiro (RJ) – Promovido pela RCI, o LASOS – The Latin American Shared Ownership Summit, que acontece entre os dias 8 e 10 de outubro, no hotel Nacional no Rio de Janeiro, é um evento que reúne executivos que são considerados referência nos mercados nacional e internacional da indústria da propriedade compartilhada. Eles integram a agenda de conteúdo qualificado oficial que será apresentado nessa edição a partir de palestras, conferências, painéis e debates.

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Ana Laura Acevedo, Vice-presidente sênior de desenvolvimento de negócios da RCI América Latina e Caribe, deu as boas-vindas aos presentes e falou sobre a importância do evento, assim como Alejandro Moreno, Presidente da Trul Hotéis, e Felipe Castro, Diretor operacional da rede Tauá e Vice-presidente da Resorts Brasil.

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Ana Laura Acevedo, Vice-presidente sênior de desenvolvimento de negócios da RCI América Latina e Caribe.
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Compartilhar tendências, experiências e conhecimentos são alguns dos objetivos do evento. Esse é um projeto autoral da RCI, criado há 15 anos e focado no compartilhamento de conceitos para desenvolver projetos de propriedade compartilhada. A palestra que abriu a grade de programação desta quarta-feira, 9 de outubro, foi “Perspectivas Econômicas na América Latina”, ministrada por Felipe Lacs Sichel, Economista-chefe da Porto Asset.

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Alejandro Moreno, Presidente da Trul Hotéis.
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O palestrante iniciou sua apresentação lembrando que falar de macroeconomia na América Latina é algo desafiador. Em seguida, trouxe um panorama com um olhar abrangente para o cenário econômico mundial, que reflete diretamente na economia latino-americana, principalmente no Brasil. “A América Latina é norteada pelo que acontece no cenário macroeconômico global, principalmente Estados Unidos e China. O que vemos hoje, é uma economia global que está sofrendo rescaldos de dois choques: a pandemia de covid-19 e a guerra entre Ucrânia e Rússia”, disse, Outro ponto levantado foi a taxa de juros nos Estados Unidos, que está caindo, o que pode refletir numa perda de dinamismo para a economia americana. A eleição no país norte-americano também vai ter uma repercussão enorme para a economia mundial no ano que vem.

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Felipe Lacs Sichel, Economista-chefe da Porto Asset.
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Economia dos EUA

De acordo com Sichel, no final de 2022 e início de 2023, a impressão era que a economia americana estava desacelerando. “Houve uma retomada de aceleração no começo de 2024, que é um patamar bastante saudável. Outro fator importante é a taxa de desemprego, até meados de 2023, o mercado de trabalho estava super aquecido, com patamares positivos não vistos desde os anos 1960”, informou.

A inflação subiu em 5% recentemente, o que fez com que o Banco Central americano, o FED, começasse a subir os juros, com um patamar que não tinha sido visto desde o começo desse século. “Quando os EUA estão com os juros muito altos, isso funciona como um ‘aspirador de pó’ em termos de economia global”, afirmou.

China

A economia global pode sofrer com a situação da China, maior parceiro econômico do Brasil, que está numa atividade econômica anêmica, pelo menos por enquanto. “Em 2010, a China crescia quase 20%. Hoje, o crescimento está na casa de 4% a 5%, uma diferença muito sensível. O governo chinês começou a anunciar medidas de estímulo monetário e fiscal, para América Latina isso é uma notícia positiva, pois os países latino-americanos são grandes exportadores de commodities. O preço de commodities desde a metade de 2022 vem caindo, estabilizando no começo de 2024. Se a China voltar a mostrar taxas de crescimento mais robustas, provavelmente haverá uma retomada no preço das commodities, o que voltará a trazer riquezas para a América Latina”, ressalta o Economista.

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América Latina

Para Felipe, a América Latina costuma ter uma dinâmica econômica muito idiossincrática. No geral, o desempenho das economias latino-americanas tem sido bom. “No pós-pandemia, a partir de dezembro de 2021, as economias brasileira e mexicana cresceram em torno de 7%, a colombiana, 5%. Mas vale ressaltar o fraco desempenho da economia argentina, que vem destoando dos demais. A pergunta que fica, é até quando Brasil e México vão manter os bons patamares de crescimento econômico?”, salientou.

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Slide com as conclusões da palestra de Felipe Lacs Sichel.

A Revista Hotéis é Midia Apoio do LASOS e a reportagem viaja ao Rio de Janeiro para cobrir esse evento e se hospeda no hotel Nacional em São Conrado.

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João Bernardes

João Bernardes é Repórter da Revista Hotéis

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