LASOS trouxe os Destinos de Férias para a sua atual edição
Os painelistas debateram a viabilidade de destinos através da propriedade de férias
Dando prosseguimento a grade de conteúdo do LASOS – The Latin American Shared Ownrship Summit, principal evento de propriedade compartilhada da América Latina, promovido pela RCI, e que neste ano acontece no hotel Nacional, no Rio de Janeiro, nesta tarde de quarta-feira, 9 de outubro, ocorreu o painel “Criando destinos através da Propriedade de Férias”, com moderação de Alejandra Espinosa; Manoel Pereira, CEO da GAV Resorts; Francisco Del Castillo, CEO da Jama Campay; Hector Aguilar, Co-fundador da Amatte; e Edgar Straffon, Diretor-executivo do Mexico Destination Club.
O primeiro a começar sua explanação foi Del Castillo, que contou um pouco de sua história, que começou com seu pai, que era um construtor e um grande idealizador do modelo econômico da Jama Campay, que fica na região de Manabii, no Equador. Ele lembrou também que o Wall Street Journal o classificou como um dos lugares mais belos do mundo.
Manoel Pereira falou sobre o Case de Salinas, da GAV Resorts, com 1.208 apartamentos entregues, 100% multipropriedade. “No Brasil, temos que pensar muito no regional, pois o nosso País é um destino continental”, lembrou.
Hector Aguilar contou a todos que morava em San Diego, nos Estados Unidos, onde trabalhava com bares e restaurantes, e acabou ‘fechando as portas’ na pandemia. “Voltei depois de 20 anos ao México, a partir disso nasce a oportunidade do empreendimento em San Miguel de Allende, que considero o melhor ponto turístico de nosso País. Para conseguir abrir um hotel e se sobressair, tínhamos que ter uma filosofia, um bom storytelling e ressaltar a história da cidade. Somos um dos cinco hotéis mais influentes da cidade, dentre os 395 existentes”, ele ressaltou, lembrando que Amatte signifca a ‘árvore da vida’.
Edgar salientou que “há uma riqueza cultural no México extraordinária, as melhores praias do mundo, como Tulum, Cozumel, fora as opções históricas, parques, hotéis all-inclusive. Em 1990, foi aberto o parque Xcaret e, ao longo dos anos, conseguimos ser uma janela do México para o mundo. Em 2017 abrimos o nosso primeiro hotel, justamente com o conceito all fun-inclusive”, disse.
Na costa do Equador, não existia maturidade para o que significa propriedade compartilhada. Na opinião de Francisco, “temos que permitir aos nossos clientes viajar pelo Equador. Eu sempre sonhei em criar um espaço onde os equatorianos possam comprar sua propriedade para passar férias, e ao mesmo tempo que ele seja um ativo produtivo. Estamos vivendo um sonho que se tornou realidade, houve obstáculos, como um terremeto forte na costa do Equador, um dos mais fortes dos últimos 100 anos. Mas por outro lado, na pandemia, tivemos 100% de ocupação, pois as pessoas precisavam de um refúgio”, afirmou. Ele comentou que o Equador tem ‘quatro países em um’, pois apresenta ecossistemas como serra, costa, oriente e as Ilhas Galápagos.
Sobre as dificuldades em implatações de multipropriedade, Manoel afirmou que é preciso tomar cuidado com os destinos que não estão 100% consolidados. Já Edgar Straffon frisou que, “trocamos a palavra fracasso por aprendizado. O maior desafio foi de que pensamos que ficaríamos trancados em casa na pandemia, e foi um momento de reorganização de valores durante o lockdown. Eu não imagino Cancún sem os parques do Grupo Xcaret atualmente”, concluiu.
