A Marriott International apresentou lucro líquido de US$ 626 milhões em 2013, um aumento de aproximadamente 9% em relação a 2012, quando registrou lucro de US$ 571 milhões. O lucro líquido por ação (EPS) totalizou US$ 2,00, um aumento de 14% se comparado ao ano anterior. O faturamento total da Marriott somou US$ 3,2 bilhões no quarto trimestre de 2013, sofrendo uma queda de 13,5% em comparação à receita de US$ 3,7 bilhões no mesmo período de 2012.
As taxas básicas de gestão e de permissão de uso da franquia totalizaram US$ 315 milhões, uma queda de US$ 54 milhões perante o quarto trimestre de 2012. A empresa explica que parte dessa queda está relacionada à mudança no calendário fiscal. E ela não foi maior porque houve uma compensação gerada pela REVPAR (receita por quarto disponível) maior e receita obtida nos pontos de venda dos hotéis existentes, assim como as taxas provenientes de novos hotéis.
Na região América Latina e Caribe, a REVPAR cresceu 7% nos hotéis operados pela companhia (para US$ 154,28 milhões) e 6,2% nos hotéis franqueados (para US$ 130,98 milhões). Já a taxa de ocupação foi de 73,5% e 72%, respectivamente.
Arne M. Sorenson, presidente e CEO da Marriott International, declarou que “o forte crescimento da receita por quarto disponível (REVPAR) e os novos hotéis levaram as taxas de faturamento a um recorde de US$ 1,5 bilhão. Nós assinamos contratos com proprietários e franqueados para 67 mil novos quartos, com uma média de mais de um hotel todos os dias. Nosso pipeline de desenvolvimento alcançou um recorde de 195 mil quartos”
A Marriott adicionou 47 novas propriedades (7.681 quartos) ao seu portfólio no quarto trimestre de 2013, incluindo o The Ritz-Carlton Almaty no Cazaquistão, JW Marriott Hotel Hanoi e o Hotel Am Steinplatz, um Autograph Collection em Berlim. No mesmo trimestre, 14 propriedades (2,532 quartos) saíram da carteira. No final do ano, o grupo abrangeu 3.916 propriedades e resorts com timeshare, totalizando aproximadamente 676 mil quartos.
A Marriott International espera que o valor de investimento em 2014 alcance de US$ 800 milhões a US$ 1 bilhão, incluindo aproximadamente US$ 150 milhões para a manutenção da gestão dos investimentos. Assumindo este nível de despesa de investimento, o valor de aproximadamente US$ 1,25 bilhão e US$ 1,5 bilhão poderão ser devolvidos aos acionistas por meio de recompra de ações e dividendos.
