Painel traz detalhes da gestão de custos e despesas no Astore Day
Os convidados deram mais detalhes sobre a ligação da Astore com a área de operações
O ciclo de apresentações do Astore Day, evento realizado pela Rede Accor e que acontece hoje (2) no hotel Pullmann Vila Olímpia, em São Paulo, continuou com um painel que contou com a participação de Emilio Piccardo, Representante da Astore; Carlos Bernardo e Paulo Frias, Representantes da área de Operações da Accor.
O painel começou com Piccardo, que fez o papel de mediador, perguntando para os outros dois participantes sobre como é possível contribuir para a eficiência operacional da Accor. “Uma empresa não se mantém tanto tempo na ativa se não fosse boa e se não ouvisse o setor de operações, quero parabenizar a Astore por esses anos de conquistas”, afirmou Carlos Bernardo. “Já em relação a parte de gestão de custos e despesas, conseguimos ser mais eficientes. Analisamos nosso processo produtivo de compras, em todas as categorias. Procuramos ter menos dependência do mercado externo e evoluir esse setor”, ele completou.
Piccardo perguntou aos convidados sobre o papel exercido pelo profissional de compras e o que melhorar e como estimular esse profissional. Segundo Paulo Frias, “a primeira coisa que o profissional de compras precisa fazer é acompanhar a jornada de compras in loco dos hotéis em todas as categorias”, disse. “É importante que a operação transmita para a Astore todos os tipos de informações”, salientou Carlos. “Eu posso dar um exemplo do setor de Alimentos & Bebidas. Preciso trazer um alimento da região onde está localizado o empreendimento hoteleiro, como um determinado peixe da região. Tenho que saber como homologar o fornecedor, a qualidade do produto, como fazer o melhor transporte, tudo isso é uma melhoria contínua”, informou Bernardo.
O mediador também abordou a questão da pandemia que, com todos os percalços, trouxe algumas mudanças que são utilizadas atualmente, como a plataforma de relacionamento com o cliente. “A dinâmica na operação está cada vez mais complexa, com a questão do turnover. Ficamos mais maduros na forma como prestamos contas e como realizamos as análises posteriormente”, analisou Frias.
A questão dos riscos foi um dos temas propostos para o debate. Para Paulo Frias, “o compliance tem circulado muito nas nossas conversas com os hotéis. Outro ponto é que não adianta um parceiro ter o melhor preço, mas não ter uma mão de obra adequada, por exemplo”. De acordo com Bernardo, “o fornecedor erra e nós também erramos, temos que nos comunicar, o fornecedor dá sinais quando tem problemas, temos que ficar alertas com esse tipo de situação”, comentou.
