Direto de Aquiraz (CE) – Este tema acaba de ser debatido por César Nunes, Diretor comercial do Royal Palm Plaza e Euclides Gava Júnior, Diretor da Tayayá Resorts na grade de programação da 2ª edição do ADIT Share. Este evento realizado pela ADIT Brasil – Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, tem a Revista Hotéis como Mídia Oficial, e iniciou agora à pouco no hotel Oceani, no Complexo Beach Park, em Aquiraz (CE). Quem fez a moderação deste debate foi Gilberto Martins, Diretor da Neoturis.
De acordo com César Nunes, para implantar o sistema de tempo compartilhado no Royal Palm Plaza foi feito um planejamento minucioso e uma conscientização de todos os colaboradores que incluiu até mesmo os garçons e camareiras, pois eles possuem um contato maior com os hóspedes e necessitavam conhecer esta nova ferramenta para alavancar as vendas e atrair ainda mais o público de lazer. “Para isto, adotamos um modelo bem flexível. Em vez dos hóspedes utilizarem uma semana inteira, conforme previa o contrato, fracionamos isto em até duas diárias, o que exige uma menor quantidade de pontos. Antecipamos também bloqueios de alta temporada para assegurar que os hóspedes pudessem utilizar neste período e assim estimulamos ainda mais a procura e a receptividade do cliente está sendo ótima. Com apenas nove meses de operação no modelo de tempo compartilhado, os resultados conseguidos são similares aos de empreendimentos consolidado no mínimo há dois anos”, avalia Nunes, alertando. “Timeshare alavanca receitas antecipadas, mas o hoteleiro não pode esquecer que depois o cliente vai utilizar e este foi um erro que muitos cometeram no passado”.
Segundo Nunes, um estudo contratado pelo Royal Palm Plaza junto a uma consultoria aponta que se continuar as vendas do vacation no ritmo que se encontram, em 15 anos este modelo deverá ocupar de forma total 65 apartamentos, mas o complexo possui um total de 500, ainda existe uma grande oferta a ser comercializada.
Euclides Gava Júnior disse que aderir ao fractional foi uma necessidade do Tayayá Resorts que fica em uma cidade de apenas 15 mil habitantes, com pouca atração como destino e apenas 50% das 90 unidades hoteleiras fazem parte do pool de locação. “O fractional deu um bom equilíbrio nas receitas que puderam ser antecipadas e com isto combatemos nosso maior problema: a sazonalidade. E para fidelizar ainda mais os clientes, abrimos também o fractional na utilização de lanches devido a uma grande lagoa que temos no empreendimento. Com isto o cliente passa a gastar em outros produtos, como por exemplo, aquisição de combustível, contratação do piloto da lanche, entre outros”, destacou Gava Júnior, revelando que está construindo 100 novos apartamentos, com a utilização das receitas geradas pelo fractional.
