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Tráfego aéreo em grandes eventos poderá ser impactado por voos fretados e particulares

O Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens e Turismo (CNC) debateu na última quarta-feira (12) sobre o planejamento do setor aéreo durante os grandes eventos, dentre eles a Copa do Mundo FIFA 2014. O assunto foi debatido pelo coronel Aviador Ary Rodrigues Bertolino, que chefia o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

De acordo com ele, o sistema de monitoramento do tráfego aéreo no Brasil é integrado e controla os movimentos aéreos civis e militares, realizado pela Aeronáutica. “Monitoramos tudo o que voa no Brasil. Começamos a realizar o planejamento para os grandes eventos já em 2008. Ele foi implantado em 2011, e, agora começará sua divulgação”, comentou.

Mas para o chefe do CGNA a preocupação não está na liberação de cerca de dois mil voos pela Anac, mas na chamada aviação geral ou executiva, que inclui voos fretados, taxi aéreo e aviões particulares. “O que foi autorizado significa um aumento de cerca de 0,8%. Nossa preocupação não é com o tráfego de passageiros, mas com os voos particulares, voos charter.” Segundo ele, estudos e análises feitos pelo Decea estimam um aumento na demanda do espaço aéreo para 2014 de cerca de 2% para a aviação de passageiros e de até 150% para a aviação geral/executiva, principalmente nos jogos das semifinais e da final da Copa.

Para Alexandre Sampaio, Presidente do Conselho de Turismo da CNC, o crescimento do tráfego aéreo nacional trouxe desafios e problemas para a Aeronáutica. Por isso, foi importante conhecer como estão os preparativos para os grandes eventos. “O que o coronel demonstrou é que o País tem uma estrutura histórica muito bem fundamentada, com conhecimento e atuação nesse campo. A Aeronáutica se adaptou e vem crescendo de forma coordenada, ouvindo companhias aéreas, concessionárias de aeroportos e buscando, de maneira articulada, atender às demandas nacionais. E também tem planejado o futuro”, conclui Sampaio.

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